O termo “eficiência energética” é pauta expansiva em todos os setores industriais e de construção civil. Em resumo, a atividade é pensada em situações que se faz necessária a otimização do consumo de energia. Mas, afinal, onde entra o ar-condicionado e eficiência energética neste contexto?
Antes de mais nada, as tecnologias atuais favorecem os eletroeletrônicos e ampliam sua função para gastar o menos possível de energia. Isto porque a sustentabilidade é iniciativa comum na indústria atualmente, o que resulta em aparelhos cada vez mais econômicos.
O ar-condicionado, por sua vez, é um dos principais, senão o principal produto para climatização de ambientes. Pelo seu uso constante e autonomia para mudanças em tempos frios ou quentes, é importante considerar sua capacidade. Isto é, seja pelo bom funcionamento e sua eficiência econômica.
Visto isso, há atualmente regulamentações e selos de eficiência que colaboram para a iniciativa. Sem contar que contribui também para a escolha do produto e, claro, na redução de danos ao meio ambiente.
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Regulamentação e selos de eficiência
Em 2001 a Lei 10.295, ou Lei de Eficiência Energética, foi regulamentada. Seu objetivo foi, até então, sobre a conscientização em prol da política nacional de conservação e uso racional de energia.
A princípio, o intuito era incentivar o uso eficiente de energia e a adoção dessas medidas.
Logo, em 2007, a regulamentação se readequou e inseriu normas específicas para aparelhos como o ar-condicionado.
Mas é claro, não bastava apenas a lei e seu propósito. Como resultado, a data veio marcada com a mudança do método de vendas dos produtos. Isto porque, da data em diante, aparelhos elétricos passaram a ser vendidos com classificação, ou seja, com a presença de selos.
As medidas adotadas pelo Inmetro traziam faixas coloridas, variando do A – menos eficiente – ao G. Sua iniciativa então começou a ser obrigatória em território nacional, a fim de certificar o consumidor final da sua eficácia.
Novos critérios de eficiência energética de ar–condicionado
Os anos passaram, e as medidas cautelares em prol da sustentabilidade aumentaram. Por consequência, o Inmetro recentemente publicou o aperfeiçoamento do chamado Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para aparelhos de ar-condicionado.
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Mas o que muda?
Inicialmente, os critérios são ainda mais rigorosos e apresentam a economia dos aparelhos com compressor de velocidade variável, o chamado INVERTER.
Além disso, a portaria muda e assume o nº 234, de 29 de junho de 2020. Isto é, já existe uma nova metodologia de cálculo de eficiência energética, além de ruído, utilização de recursos naturais e outros detalhes mais.
Como por exemplo no caso de ares-condicionados, em que seu principal item de ensaio é no quesito refrigeração de ar. Dessa forma, os equipamentos são classificados de:
- A – Consome pouca energia
- B – Consome menos energia
- C – Consome energia
- D – Consome muita energia

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Ar-condicionado e eficiência energética
Por fim, ar-condicionado e eficiência energética andam lado a lado. Isso, não só pela economia do ambiente doméstico ou industrial, mas também por princípios ambientais.
Com a justificativa de educar o consumidor final, a iniciativa já resultou em 37% dos aparelhos ensaiados para a nova categoria com alcance de nível A.
Em resumo, a redefinição de critérios alavanca a importância da eficiência tanto para a indústria, quanto para o consumidor.
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